quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alone




E mais uma vez eu estava lá, encarando a janela, esperando você chegar do trabalho que "meu deus, ele me deixa exausto!". Eu tentei, eu juro que eu tentei dormir, mas aquela cama estava vazia demais para eu conseguir me aconchegar, estava extremamente silenciosa sem o barulho de tua respiração. Fui em direção à janela e sentei no parapeito dela, abrindo-a. Acendi um cigarro. Não fumei, porque eu sempre me lembro do meu pai reclamando de minha mãe fumando, e dando um sermão de duas horas e meia sobre os prejuízos do fumo. Apaguei o cigarro na terra da plalntinha que fica no beiral da janela. Olhei para a rua, que estava tão calma e serena, muito diferente do que é de dia. Uma mulher passou, um cachorro passou, um vento passou. Nada mais. Tudo ficou estranhamente silencioso por mais de meia hora, e eu continuei encarando a janela. Até que passa um carro, preto, igual ao seu. Um meio sorriso apareceu em minha boca, mas sumiu ao perceber que o veículo seguiu em frente. Começei a ficar preocupada.
Já havia passado três horas desde o fim do teu turno. Nós nunca gostamos da ideia de você ter que trabalahar a noite, mas isso se tornou necessário uma vez que o dinheiro era curto e a minha gravidez não facilitava a nossa condição financeira. Ainda me lembro do dia em que eu te contei que estava grávida. No começo você ficou apavorado, sem falar nada. Depois você saiu, sem me dizer nenhuma palavra. E mais tarde, você voltou com um pequeno par de all star preto nas mãos, e deu o sorriso mais sincero que algum dia eu poderia ter visto. A memória foi distraída quando escutei o barulho de uma coruja. Peguei o meu celular e chequei se não havia nenhuma mensagem ou ligação perdida. Nada. O sentimento de angústia estava cada vez mais forte, meu estômago começou a revirar. Fechei a janela e sentei na cama. Abracei um travesseiro. Deitei. Rolei na cama. Virei de lado. Levantei. Fui a cozinha. Tomei um copo de leite. Respirei fundo. Acalmei. Ora, por qual motivo deveria me preocupar? Você provavelmente devia estar fazendo hora extra. Deitei no sofá e apoiei as minhas mãos sobre a minha barriga que começava a crescer.
Devo ter cochilado, não sei se passaram segundos, minutos ou horas. Acordei com um barulho familiar. Era um balanço de chaves, uma destrancada na fechadura, uma virada na maçaneta e pronto. Lá estava eu suspirando ao ver você com um pacote de comida chinesa na mão. Você me deu um beijo, passou a mão em minha barriga e me levou no colo à nossa cama. Um sorriso perdido e um carinho no meu cabelo me fez dormir como se aquela noite de outono estivesse apenas sendo mais uma de tantas.




Então minha gente, mais um textinho improvisado pra vocês. Não sabia como terminar ele, então pra mim ele não ficou asiiim uma brastemp sabe? Mas enfim. Algumas coisas estão acontecendo nesses últimos tempos que estão me deixando um pouco mais 'sensível' com essas coisas do que eu já sou normalmente. Daí eu resolvi escrever, pois isso meio que me relaxa, não perguntem porque. Acho que é o meu inferno astral, uma vez que estou nele porque o meu aniversário está por vir nessa próxima segunda feira, dia 14. É, é a idade começando afetar os meus neurônios :x
obrigada pela leitura *-* beijos, comeeentem e se tiverem afim sigam o site e dêem uma olhadinha no blog da minha amigs linda: http://cookieswithmilk.blogspot.com

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Another page was wrote


Começos. Começos são alguns infortúnios que nos perseguem. As vezes não. As vezes esses começos só fazem com que nós esqueçamos o péssimo passado, as vezes eles nos fazem perceber que tudo, tudo, mas tudo mesmo, não passou de uma página desse livro velho e fedorento chamado vida. Mas esses são casos a parte. Um começo em especial, acontecido a não muito tempo, me fez com que eu parasse para pensar. Era o início de uma nova parte de minha vida, que muitos já me disseram ser insignificante, algo irrelevante que pudesse ser escondido com uma bela base de maquiagem. Mas não. Pra mim esse foi o começo de um sentimento que parece nunca mais ir embora. Pra mim, o primeiro amor verdadeiro, quando não muito sucedido, dói como se estivessem cada segundo apunhalando um coração doente. Aqueles que conseguem com que o seu primeiro amor verdadeiro amem-o do mesmo jeito que eles o amam, são praticamente uns malditos sortudos.
Nesse capítulo estranho chamado adolescência, o amor sempre se sobressai nas frases. É incrível como a cada minuto não consigo deixar de pensar nele, sinto como se ele não existisse, eu não existiria. A pessoa que nós realmente amamos não precisa estar sempre ao nosso lado. Para mim, amar alguém é saber que a pessoa está feliz, independentemente se ela está namorando com a tua (teu) melhor amiga(o). Para mim, amar é viver pelo sorriso, pela risada de teu amado. Porém, nem tudo na vida é possível que vire realidade. Um episódio inédito em minha vida aconteceu, que me fez praticamente não viver mais. Eu me lembro quando estava dirigindo aquele carro vermelho, com ele, o meu melhor amigo, o amor da minha vida no banco do passageiro. Eu me lembro da festa de aniversário que nós tinhamos acabado de sair. Eu me lembro ter recusado as bebidas por que "pelo amor de Deus, eu só tenho 16 anos e vou levar todo mundo pra casa". Eu me lembro de dar tchau aos meus amigos. Eu me lembro da nossa conversa no carro. Eu me lembro da luz do farol do caminhão. E daí eu não lembro mais. Mas a unica coisa que eu não esqueço foi daquele último sorriso dele, e quando ele finalmente me disse "eu te amo"
Agora uma nova página vai ter que ser escrita.




MA OE!
então, fiz esse texto na louca, tipo, na louca mesmo. Eu tinha ficado com vontade de escrever e criar um blog, dae eu peguei e escrevi \o/
enfim, só pra dar uma nota no finalzim: obrigadinha @Ferluiza por ter me dado um nome pro blog e obrigadão pra @yaaskibs, que praticamente é a minha inspiração (se ache amigaa *-*)

bjsbjsbjs e comentem tá?