E mais uma vez eu estava lá, encarando a janela, esperando você chegar do trabalho que "meu deus, ele me deixa exausto!". Eu tentei, eu juro que eu tentei dormir, mas aquela cama estava vazia demais para eu conseguir me aconchegar, estava extremamente silenciosa sem o barulho de tua respiração. Fui em direção à janela e sentei no parapeito dela, abrindo-a. Acendi um cigarro. Não fumei, porque eu sempre me lembro do meu pai reclamando de minha mãe fumando, e dando um sermão de duas horas e meia sobre os prejuízos do fumo. Apaguei o cigarro na terra da plalntinha que fica no beiral da janela. Olhei para a rua, que estava tão calma e serena, muito diferente do que é de dia. Uma mulher passou, um cachorro passou, um vento passou. Nada mais. Tudo ficou estranhamente silencioso por mais de meia hora, e eu continuei encarando a janela. Até que passa um carro, preto, igual ao seu. Um meio sorriso apareceu em minha boca, mas sumiu ao perceber que o veículo seguiu em frente. Começei a ficar preocupada.
Já havia passado três horas desde o fim do teu turno. Nós nunca gostamos da ideia de você ter que trabalahar a noite, mas isso se tornou necessário uma vez que o dinheiro era curto e a minha gravidez não facilitava a nossa condição financeira. Ainda me lembro do dia em que eu te contei que estava grávida. No começo você ficou apavorado, sem falar nada. Depois você saiu, sem me dizer nenhuma palavra. E mais tarde, você voltou com um pequeno par de all star preto nas mãos, e deu o sorriso mais sincero que algum dia eu poderia ter visto. A memória foi distraída quando escutei o barulho de uma coruja. Peguei o meu celular e chequei se não havia nenhuma mensagem ou ligação perdida. Nada. O sentimento de angústia estava cada vez mais forte, meu estômago começou a revirar. Fechei a janela e sentei na cama. Abracei um travesseiro. Deitei. Rolei na cama. Virei de lado. Levantei. Fui a cozinha. Tomei um copo de leite. Respirei fundo. Acalmei. Ora, por qual motivo deveria me preocupar? Você provavelmente devia estar fazendo hora extra. Deitei no sofá e apoiei as minhas mãos sobre a minha barriga que começava a crescer.
Devo ter cochilado, não sei se passaram segundos, minutos ou horas. Acordei com um barulho familiar. Era um balanço de chaves, uma destrancada na fechadura, uma virada na maçaneta e pronto. Lá estava eu suspirando ao ver você com um pacote de comida chinesa na mão. Você me deu um beijo, passou a mão em minha barriga e me levou no colo à nossa cama. Um sorriso perdido e um carinho no meu cabelo me fez dormir como se aquela noite de outono estivesse apenas sendo mais uma de tantas.
Então minha gente, mais um textinho improvisado pra vocês. Não sabia como terminar ele, então pra mim ele não ficou asiiim uma brastemp sabe? Mas enfim. Algumas coisas estão acontecendo nesses últimos tempos que estão me deixando um pouco mais 'sensível' com essas coisas do que eu já sou normalmente. Daí eu resolvi escrever, pois isso meio que me relaxa, não perguntem porque. Acho que é o meu inferno astral, uma vez que estou nele porque o meu aniversário está por vir nessa próxima segunda feira, dia 14. É, é a idade começando afetar os meus neurônios :x
obrigada pela leitura *-* beijos, comeeentem e se tiverem afim sigam o site e dêem uma olhadinha no blog da minha amigs linda: http://cookieswithmilk.blogspot.com
Já havia passado três horas desde o fim do teu turno. Nós nunca gostamos da ideia de você ter que trabalahar a noite, mas isso se tornou necessário uma vez que o dinheiro era curto e a minha gravidez não facilitava a nossa condição financeira. Ainda me lembro do dia em que eu te contei que estava grávida. No começo você ficou apavorado, sem falar nada. Depois você saiu, sem me dizer nenhuma palavra. E mais tarde, você voltou com um pequeno par de all star preto nas mãos, e deu o sorriso mais sincero que algum dia eu poderia ter visto. A memória foi distraída quando escutei o barulho de uma coruja. Peguei o meu celular e chequei se não havia nenhuma mensagem ou ligação perdida. Nada. O sentimento de angústia estava cada vez mais forte, meu estômago começou a revirar. Fechei a janela e sentei na cama. Abracei um travesseiro. Deitei. Rolei na cama. Virei de lado. Levantei. Fui a cozinha. Tomei um copo de leite. Respirei fundo. Acalmei. Ora, por qual motivo deveria me preocupar? Você provavelmente devia estar fazendo hora extra. Deitei no sofá e apoiei as minhas mãos sobre a minha barriga que começava a crescer.
Devo ter cochilado, não sei se passaram segundos, minutos ou horas. Acordei com um barulho familiar. Era um balanço de chaves, uma destrancada na fechadura, uma virada na maçaneta e pronto. Lá estava eu suspirando ao ver você com um pacote de comida chinesa na mão. Você me deu um beijo, passou a mão em minha barriga e me levou no colo à nossa cama. Um sorriso perdido e um carinho no meu cabelo me fez dormir como se aquela noite de outono estivesse apenas sendo mais uma de tantas.
Então minha gente, mais um textinho improvisado pra vocês. Não sabia como terminar ele, então pra mim ele não ficou asiiim uma brastemp sabe? Mas enfim. Algumas coisas estão acontecendo nesses últimos tempos que estão me deixando um pouco mais 'sensível' com essas coisas do que eu já sou normalmente. Daí eu resolvi escrever, pois isso meio que me relaxa, não perguntem porque. Acho que é o meu inferno astral, uma vez que estou nele porque o meu aniversário está por vir nessa próxima segunda feira, dia 14. É, é a idade começando afetar os meus neurônios :x
obrigada pela leitura *-* beijos, comeeentem e se tiverem afim sigam o site e dêem uma olhadinha no blog da minha amigs linda: http://cookieswithmilk.blogspot.com
3 comentários:
b.
nossa, que textoooo!!!
fiquei:
> assustado (o.O)
> surpreso (O.O)
> comovido (^.^)
> angustiado (~.~)
> encandado (@.@)
paaaarabéns!!!
nossa Biia ;O
adorei o texto !
tem talento ;)
tudo de bom :*
Obrigadinha feeer *-*
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